Relato de Parto Alessandra e Caio = Gabriel
Parto natural (25 nov 2017)
Adriana, obrigada por tudo! Você é sensacional! Parabéns pelo seu trabalho!
Sábado, 25/11, 21 horas, estava no sofá vendo tv, meu marido preparando um açaí na tigela para nosso jantar. Foi aí que senti a primeira contração com dor.
Até aquele dia as contrações vinham, a barriga ficava dura, mas não sentia dor. A doula Adriana Vieira e a médica Izilda Pupo me diziam que quando chegasse a hora, eu saberia. E assim foi. Eu sabia naquela hora que era contração de trabalho de parto. Aí veio outra, menos de 5 minutos depois.
Avisei meu marido:
- Vamos começar a monitorar porque acho que vai ser hoje.
Assim, começamos a comer o açaí e a monitorar as contrações pelo aplicativo. Entre uma contração e outra eu comia, devagar, elas estavam vindo de 3 em 3 minutos, 2 em 2. Não era possível! Muito rápido! Eu esperava que ia começar de 10 em 10, e aí ir diminuindo...
Ele ligou pra doula, ela disse pra eu ir para o chuveiro morno e estava vindo nos encontrar em casa.
Entrei no chuveiro e as contrações continuavam, vindo mais fortes. Saí do chuveiro, tive diarreia, entrei no chuveiro de novo. Estava enjoada. A Adriana Vieira, minha doula chegou por volta de 22h.Vomitei. As contrações estavam de 5 em 5 min.
Demos entrada no hospital por volta das 23h30, minha obstetra Izilda Pupo chegou na sequência. Fiz cardiotoco, contrações de 5 em 5, batimentos do bebê normais. Exame de toque: 6cm de dilatação. Internação!
Sim! Estava acontecendo e ia ser rápido! Que felicidade! Nosso filho ia nascer mesmo!!
Fui encaminhada para a sala de parto adequado
01h da manhã, eu estava bem, no intervalo das contrações, conversava e até fazia piada.
Lembro da minha doula me dizer algo super importante e que ajudou muito:
-Quando a contração vier, não tenha medo, é menos uma e você estará mais perto do seu filho. Quando ela vier, deixe ela vir porque mais alguns segundos e ela vai passar...ela não vai durar para sempre.
Eu me foquei muito nisso!
Me lembro da médica me dizer que o Gabriel estava bem e que eu precisava respirar fundo para mandar oxigênio para ele nos intervalos das contrações. Não esquecer de respirar!
Então também foquei nisso!
Quando vinha a contração eu pensava que logo ia passar, quando passava eu respirava fundo e pensava que se continuasse assim ele nasceria logo!
Durante o trabalho de parto, me lembro de sentir muita sede, de ficar com meus olhos fechados na maior parte do tempo quase sem falar e de ter a sensação do tempo passar rápido demais também. Era 21h, logo meia-noite e o tempo corria rápido.
A doutora quis me examinar novamente! 8cm de dilatação.
Nesse meio tempo, eu fui um pouco para o chuveiro morno com meu marido, vomitei e fui ao banheiro novamente. Tentei ficar na bola, de quatro e deitada na cama com as pernas flexionadas.
Mais um pouco, a doutora examinou e eu já tinha dilatação total. Devia ser perto das 2h da manhã. A pediatra chegou, e percebi que todos começavam a preparar tudo, o berço, os materiais etc.
A médica disse: Alê, quando vier a contração e você sentir vontade, faça força!
Tinha começado o expulsivo. Até esse momento, juro que não tinha passado pela minha cabeça pedir analgesia, nem cesárea, nada. Estava suportável!
Mas o expulsivo achei que foi mais difícil!
Eu fiquei um pouco deitada na cama, depois mudamos para a banheira, voltei para a cama, fazia força, muita força.
Todos me diziam que a cabeça dele já estava aparecendo, que faltava pouco, que mais uma força e nasceria. Mas isso se repetiu umas 20 vezes, sem brincadeira! Depois de mais ou menos 1 hora, eu comecei a me desesperar.
Lembro de falar pra médica que ele não ia passar, que eu não ia conseguir! Ela dizia: Vai sim! Ele tá aqui!
Me deram um espelho para ver. Eu vi a cabeça, mas ela não saía! Eu fazia mais força! Toda força do mundo! Estava chegando no meu limite.
Me foi sugerido ir para a banqueta! Era 4 h da manhã. Eu estava exausta! Bebia água, respirava fundo e quando a contração vinha, fazia força! Todos diziam: Vai Alê, ele tá aqui, falta pouco! Mais uma força e ele nasce!
A contração passava e nada! Mas a banqueta me parecia ser um posição boa pois a lei da gravidade estava me ajudando...
Os batimentos dele continuam super bem! Me lembro da pediatra e da obstetra dizendo que elas não tinham pressa, que ninguém tinha pressa! Que eu ficasse tranquila! Que ele ia nascer e que estava indo tudo bem.
Minha bolsa rasgou um pouco e o líquido amniótico começou a sair bem devagar, mas ele não estourou toda, foi só um rasgo.
Lembro do meu marido dizendo que faltava pouco, que dava pra ver a cabecinha dele!
Juro que nessa hora pensei em pedir uma episiotomia, mas não conseguia verbalizar mais nada, estava tão exausta e tão concentrada em fazer força que não conseguia mais falar.
Lembro da doula fazendo compressa na minha cabeça, me dando água e me incentivando também!
Lembro de todos da equipe fazendo força comigo! Quanta força! Nunca fiz tanta força na minha vida!
Quando de repente, fiz uma força gigantesca e Gabriel veio com tudo, de uma só vez, rompendo o restante da bolsa às 4:44 da manhã do dia 26/11, dia em que completamos 40 semanas.
E assim, em 1 segundo, toda a dor sumiu e eu fiquei anestesiada. Fiquei paralisada. Que felicidade!
Logo trouxeram ele para meus braços. Que sensação!!! Indescritível.
Não chorei. Quando imaginei o parto, achei que choraria nesse momento, mas acho que já não tinha mais forças. Fiquei incrédula olhando pra ele! Caramba! Meu filho! Nasceu mesmo! Nós conseguimos! Nem sei direito o que pensei, parecia que tudo tinha acabado, a dor, o cansaço...tudo.
Os batimentos dele continuam super bem! Me lembro da pediatra e da obstetra dizendo que elas não tinham pressa, que ninguém tinha pressa! Que eu ficasse tranquila! Que ele ia nascer e que estava indo tudo bem.
Minha bolsa rasgou um pouco e o líquido amniótico começou a sair bem devagar, mas ele não estourou toda, foi só um rasgo.
Lembro do meu marido dizendo que faltava pouco, que dava pra ver a cabecinha dele!
Juro que nessa hora pensei em pedir uma episiotomia, mas não conseguia verbalizar mais nada, estava tão exausta e tão concentrada em fazer força que não conseguia mais falar.
Lembro da doula fazendo compressa na minha cabeça, me dando água e me incentivando também!
Lembro de todos da equipe fazendo força comigo! Quanta força! Nunca fiz tanta força na minha vida!
Quando de repente, fiz uma força gigantesca e Gabriel veio com tudo, de uma só vez, rompendo o restante da bolsa às 4:44 da manhã do dia 26/11, dia em que completamos 40 semanas.
E assim, em 1 segundo, toda a dor sumiu e eu fiquei anestesiada. Fiquei paralisada. Que felicidade!
Logo trouxeram ele para meus braços. Que sensação!!! Indescritível.
Não chorei. Quando imaginei o parto, achei que choraria nesse momento, mas acho que já não tinha mais forças. Fiquei incrédula olhando pra ele! Caramba! Meu filho! Nasceu mesmo! Nós conseguimos! Nem sei direito o que pensei, parecia que tudo tinha acabado, a dor, o cansaço...tudo.
Logo vi que ele tinha a cara do pai! O menino dos olhinhos puxados agora chorava nos meus braços.
Logo o colocaram no meu peito, a placenta veio saindo, a doutora esperou o cordão parar de pulsar e o papai cortou. Ele ficou um tempo no meu colo, não sei dizer quanto, mas parecia que o mundo tinha parado naquele momento.
Enquanto a doutora me examinava, Gabriel era pesado, medido e trocado pela pediatra.
Meu períneo estava íntegro. Nenhuma laceração, nenhum ponto precisou ser dado.
Eu estava tão feliz! Que equipe maravilhosa!
Gabriel nasceu numa manhã de domingo, dia 26/11/2017, às 4h44, pesando 3,745kg e medindo 52 cm, nota apgar 9/10, cheio de saúde, enchendo ainda mais nossa vida de alegria!
Obstetra Dra. Izilda Pupo
Doula Adriana Vieira Schaap
Pediatra Dra. Catarina Fagundes