Natal 2009
Saturday/December/2009 12:40 PM Filed in: poema
Tweet - Latan era um prisioneiro impaciente e inquieto.
Quase invisível, enfim, o raio de sol, tão esperado, tingiu de dourado um canto obscuro de sua cela. Latan, encerrado em si mesmo, adivinhava o que viria: Liberdade!
Antes, cansado e abatido, seu rosto adquiriu um ar juvenil. Suas mãos, agora leves e esperançosas, tocaram dois pequenos caroços que renasciam em seus ombros; poderia, novamente, voar. Não seria mais um Napoleão em sua Ilha de Santa Helena, nem uma Joana D'arc, lutando por seu povo, em vão. Seria ouvido, aplaudido e levantariam sua bandeira.
Dezembro, mês de Latan: todos comprariam suas idéias; teria voz e corpo. O pequeno ponto dourado se espandiria e iluminaria todos os caminhos. Por onde Latan passasse com suas brancas asas, deixaria um rasto de Amor e Paz.
Dezembro: o espírito de Latan está no ar. Aproveitem!
Antes, cansado e abatido, seu rosto adquiriu um ar juvenil. Suas mãos, agora leves e esperançosas, tocaram dois pequenos caroços que renasciam em seus ombros; poderia, novamente, voar. Não seria mais um Napoleão em sua Ilha de Santa Helena, nem uma Joana D'arc, lutando por seu povo, em vão. Seria ouvido, aplaudido e levantariam sua bandeira.
Dezembro, mês de Latan: todos comprariam suas idéias; teria voz e corpo. O pequeno ponto dourado se espandiria e iluminaria todos os caminhos. Por onde Latan passasse com suas brancas asas, deixaria um rasto de Amor e Paz.
Dezembro: o espírito de Latan está no ar. Aproveitem!
(Por Alice Vieira de Moraes)
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